
O nome do grupo não poderia ser mais adequado. Na base da farra, Bruno, Carlinhos, Alemão, Rafa e Felipe, cinco moleques de Santana, na zona norte paulistana, se reuniam após as partidas de futebol para tirar um som. A turma do bairro se juntava para dançar e os meninos logo começaram a ser chamados para tocar em festas de amigos. Baladeiros, não perdiam uma domingueira no Mistura Brasileira e no Pólo Norte – tradicionais redutos do samba e do pagode do bairro. De freqüentadores, passaram a atração principal das noitadas e caíram no gosto da galera.
Uma

O Jeito Moleque faz parte de uma corrente que está sendo chamada de pagode universitário ou neopagode: são bandas que se apresentam no circuito de casas noturnas localizadas nos bairros do Itaim e Vila Olímpia, freqüentados por jovens universitários paulistanos. “São fãs que nos acompanham desde o começo, lá em 2001. Por isso eles conhecem nossas músicas de trás para frente”, conta Bruno.
Eu nunca

O sucesso do Jeito Moleque também se deve ao fato de os integrantes serem jovens – todos têm 20 e poucos anos – o que só aumenta a identificação da garotada com seus ídolos. As letras são românticas, como na faixa título e na canção que abre o CD, “Sobrenatural”. Outra característica comum aos neopagodeiros é regravar hits do pop dos anos 80 em ritmo de… pagode, claro! Caso de “Só Pro Meu Prazer”, famosa na voz de Leoni, e “Marvin”, dos Titãs.
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